sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Uma Vida ZENsacional: Mesmo Assim, A Vida Continua Sendo Zensacional!

Uma Vida ZENsacional: Mesmo Assim, A Vida Continua Sendo Zensacional!: "MESMO ASSIM As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas. Ame-as MESMO ASSIM. Se você tem sucesso em suas realizações, ganhará fa..."

Mesmo Assim, A Vida Continua Sendo Zensacional!

MESMO ASSIM


As pessoas são irracionais, ilógicas e egocêntricas.
Ame-as MESMO ASSIM.

Se você tem sucesso em suas realizações,
ganhará falsos amigos e verdadeiros inimigos.
Tenha sucesso MESMO ASSIM.

O bem que você faz será esquecido amanhã.
Faça o bem MESMO ASSIM.

A honestidade e a franqueza o tornam vulnerável.
Seja honesto MESMO ASSIM.

Aquilo que você levou anos para construir,
pode ser destruído de um dia para o outro.
Construa MESMO ASSIM.

Os pobres têm verdadeiramente necessidade de ajuda,
mas alguns deles podem atacá-lo se você os ajudar.
Ajude-os MESMO ASSIM.

Se você der ao mundo e aos outros o melhor de si mesmo,
você corre o risco de se machucar.
Dê o que você tem de melhor MESMO ASSIM.
Madre Tereza de Calcutá


  E como aquele incurável otimista que acabou ficando numa cadeira de rodas por ajudar uma criança que se afogava na piscina....valeu a pena, vale a pena e sempre valera a pena ser maior e grandioso com os seus sentimentos do que o exíguo espaço do nosso invólucro corpóreo permita. Em assim sendo, poderemos não ter, quiçá, o reconhecimento dos nossos pares terrenos, mas com certeza, teremos o reconhecimento dos anjos e em particular de Deus e isso é o que importa. O resto, são migalhas ao vento.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Uma Vida ZENsacional: Benefícios do Shiatsu e "viva benne la vita" !

Uma Vida ZENsacional: Benefícios do Shiatsu e "viva benne la vita" !: "Shiatsu, é tudo 'di bão, sô' !!!: O Shiatsu é um método terapêutico japonês criado no fim da era Meiji (1868), a partir dos recursos de pr..."

Benefícios do Shiatsu e "viva benne la vita" !



Shiatsu, é tudo "di bão, sô" !!!: O Shiatsu é um método terapêutico japonês criado no fim da era Meiji (1868), a partir dos recursos de pressão dos meridianos com os dedos, tem origem na teoria da Medicina Tradicional Chinesa.

Os benefícios do Shiatsu são os mais diversos, ajuda a combater:
• as dores na coluna,
• os distúrbios gástricos e intestinais,
...• enxaqueca,
• tensão pré-menstrual,
• nervosismo,
• insônia,
• irritabilidade,
• distúrbios psicossomáticos,
• stress, ansiedade,
• baixa auto-estima,
• depressão e uma infinidade de outras coisas.

O Shiatsu não é indicado para infecções, quadro febril, fraturas e doenças contagiosas.Ver mais

sábado, 23 de outubro de 2010

O que nos adoece (As Lições das Terapias Chinesas para Garantir Mente e Corpo Saudáveis):


Por Juracy Cançado*

Visionário, como todo grande poeta, Kafka disse que nós perdemos o Paraíso por impaciência e não retornamos por preguiça. E, com essa bem-humorada metáfora, descreveu com precisão a dinâmica da patologia humana, polarizada entre os extremos da impulsividade inconsciente e a compulsão repetitiva do apego ao conhecido.

Mas se queda do Paraíso é cair da Unidade para a polaridade, nossa condição humana é a de vagar pelo mundo dos opostos em busca da compreensão vivenciada de que os contrários não se contradizem, mas se complementam e se integram. E, meta suprema, transcender o agressivo domínio da dualidade através dele, não negando. Pois como ensinou Hegel, suplantar é ao mesmo tempo negar e preservar.

No Taoísmo, o palco deste eterno retorno tem o nome de Tai Chi, literalmente " o limite do Vazio". Ali, o sem limite conhecido na era da inocência só será reconquistado pela consciência, que, para recordar a sua infinitude tem igualmente se afirmar como parte. Daí o aparente paradoxo de se encontrar na forma e se perder para se reconhecer maior, posto que a vocação da alma não é a perfeição, mas a liberdade. E o único caminho possível é o mundo, onde trazemos nossa confusão espiritual à luz do dia a fim de ultrapassá-la pela experiência. A doença, que é anterior ao homem, somente por meio dele será curada.

Na terapia chinesa, este processo de refinamento da consciência inclui, necessariamente, o corpo, já que é no corpo que toda a obra se realiza. Assim, todas as práticas corporais chinesas se norteiam pela fórmula "transformar o Jing (essência) em Chi (energia vegetativa), e o Chi emShen(espírito)". Nesse sentido, a espiritualidade chinesa é radicalmente visceral, já que os órgãos físicos metabolizam não apenas a energia, mas a própria consciência. E é esta que confere sentido ao todo sistêmico, a um tempo fechado em si e aberto às alterações de externo.

Pela ótica sincronística chinesa, os domínios do metal e do somático não exatamente produzem entre si efeitos recíprocos numa relação de causalidade. Antes, "ocorrem juntos no tempo ", constelando-se como um bloco unitário, em resposta às evoluções cíclicas do Tai Chi. Por essa lente funcional, os órgãos físicos – particularmente aqueles representados pelos meridianos energéticos – servem de base para um conjunto coerente de operações que incluem o metal, o psíquico e todas as expressões do espírito. Mas, embora focada no somático, tal visão nada tem de organicista: a idéia central é que ali se encontra implicada, "dobrada", a essência ou Jing, a qual se desdobra nos processos submentais do Chie se faz consciente como Shen.

A rigor, o Chinês identifica cinco diferentes expressões do Shen, processadas nos órgãos de representação dos Cinco Movimentos do Tai Chi – Madeira , Fogo, Terra, Metal e Água. Em razão desse simbolismo arquetípico, Fígado, Coração, Baço-Pâncreas, Pulmões e Rins, respectivamente, expressam no corpo a dinâmica cósmica, psiquicamente representada por afetos e emoções chaves. Nessa trama interativa, o Coração –s ede do Grande Shen, a síntese do psiquismo – ocupa o topo hierárquico. E, embora o nível de consciência resulte das interações dos cinco órgãos-sede do Shen, pode-se falar da atividade do Fígado, representante do movimento germinativo da Fase Madeira, como uma função relativamente decisiva na condução dos comportamentos.

Encarregado de dar início aos processos, acionar e coordenar o metabolismo por meio da agressividade criativa, cuja correspondência fisiológica é a bile, o Fígado tem posição de comando. Relaciona-se com os olhos e a visão – física, psicológica e espiritual – à habilidade de enxergar com clareza para objetivar a ação. Berço da alma, cabe a esse oficial do corpo-mente ordenar os impulsos bombardeando-os pelo interno. Tais impulsos têm como destino o mundo, mas é no Coração que ganham sentido e são legitimados como expressão amorosa. E quando isto não ocorre, a frustração será sentida como raiva.

Na psicoterapia somática chinesa a raiva é um sentimento legítimo como sua polaridade, o amor , pois ambos são condutores de afeto. O que os distingue é o grau de sofisticação e lucidez que expressam. Identificar, autenticar e lapidar a raiva original, antes que a frustração a transforme no sentimento esvaziado de afeto – o ódio – é o fundamento terapêutico.

É principalmente esta raiva cega que irá condicionar o nosso estilo de vida, e mesmo a maneira como morreremos. Destituída de sentido, induz o ser à dicotomia que o afasta ainda mais do Paraíso: a ação sem ponderação, impaciente, ou, no outro extremo, a regressividade depressiva, amedrontada, da preguiça espiritual. E, como é através dos olhos que o amor atinge o coração, a auto-aceitação – amor por si mesmo – terá sempre que se contrapor e se complementar com uma certa insatisfação na alma.

*Juracy Cançado é terapeuta holístico

OBS.: os créditos desta postagem, pertencem ao site Maisde50

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

A CARÊNCIA AFETIVA TRANSFORMADA NUMA VERDADEIRA EPIDEMIA - O TOQUE É 10 !!!




Incrível como a carência afetiva tem se transformado numa verdadeira epidemia. A carência é tão grande, a sensação de solidão é tão forte que pessoas se dispõe a pagar por companhia, por uma remota possibilidade de conseguir um pouco de carinho.

Vivemos num mundo onde tudo o que fazemos nos induz a “ter” cada vez mais. Um celular novo, um sapato de outra cor, uma jaqueta diferente, uma viagem em suaves prestações... Enquanto isso as pessoas sentem-se cada vez mais vazias. A voz interna faz um eco que chega a doer; e tudo o que realmente as faria sentir melhores seria “apenas” um pouco de carinho. Pois é, mas não é de dinheiro que estou falando. Não se trata desta moeda. Estou falando das escolhas que fazemos, indiscriminadamente, em busca de afeto. As relações sexuais fáceis e fugazes, a liberação desenfreada de intimidade, a cama que chega nas relações muito antes de uma apresentação de corações...

A rapidez com que as pessoas “ficam”, com que se beijam na boca, com que se tocam nas “zonas erógenas” demonstra exatamente o quanto elas pagam. Ou, ao contrário de tudo isso, a amargura e o mau-humor que toma conta daqueles que não fazem nada disso, que se fecham feito ostras, criticando e maldizendo quem se entrega, quem transa, quem sai em busca de afeto a qualquer preço. Enfim, de uma forma ou de outra, estão pagando pelo carinho que não dão e pelo carinho que, muitas vezes, não se permitem receber. Ou seja, se sexo realmente fosse tão bom, poderoso e suficiente quanto “prometem” as revistas femininas, as cenas calientes das novelas ou os sites eróticos, estariam todos satisfeitos, não estão? Definitivamente não estão!

Sabe por que? Porque falta conteúdo nestas atitudes, nestes encontros. Não se trata de julgamento de valor nem de pudor hipócrita. Trata-se de constatação, de fato!

Muito mais do que orgasmos múltiplos, nós precisamos urgentemente de um cafuné, de um abraço que encosta coração com coração, de um simples deslizar de mãos em nosso rosto, de um encontro de corpos que desejam sobretudo fazer o outro se sentir querido, vivo. Tocar o outro é acordar as suas células, é reviver seus poros, é oferecer um alento, uma esperança, um pouco de humanidade, tão escassa em nossas relações.

Talvez você pense: mas eu não tenho ninguém que esteja disposto a fazer isso comigo, a me dar este presente. Pois é. Esta é a matemática mais enganosa e catastrófica sob a qual vivemos. Quem disse que você precisa ter alguém que faça isso por você?

Não! Você não precisa, acredite! De pessoas à espera de soluções o mundo está farto! Precisamos daqueles que estão dispostos a serem “a” solução! Portanto, se você quer transformar a sua vida num encontro amoroso, torne-se o próprio amor, o próprio carinho, a própria carícia. Torne-se a diferença na vida de pessoas, do maior número de pessoas que conseguir.

A partir de hoje, ao invés de sair para balada dizendo que quer “beijar muito”, concentre-se na sua capacidade de dar afeto e surpreenda-se com o resultado.

Li, um texto sobre “cuddle parties”, a nova onda em Nova Iorque. Pessoas acima dos 30 anos pagam até 30 dólares para participar de uma festa onde os convidados se abraçam, se tocam sem a intenção de sexo (aliás, sexo é proibido nesta festa). Que coisa horrível, não ter alguém ao seu lado que você possa tocar, que você possa acariciar.

Nós temos medo de dar carinho e sermos rejeitado, de tocar o outro e ser chamado de “pegajoso”. E não estou falando de tocar pessoas estranhas, estou falando de tocar amigos, familiares, pai, mãe, irmão, marido, esposa, namorado. Estou falando de afeto com aqueles que, teoricamente, são os mais próximos de nós, aqueles que em nossa agenda colocamos o nome para serem avisados caso algum acidente aconteça conosco.

Sugiro que, a partir de hoje, você comece a se tornar uma pessoa carinhosa, no jeito de falar, no jeito de ouvir, no jeito de chegar e de sair.

Faça um cafuné em alguém que você gosta. Você vai se sentir um pouco estranho, talvez o outro sinta até o coração disparar e pense “nossa, o que eu faço agora, o que eu digo, o que está acontecendo”?

Não desista! Dê carinho, mais e mais, e faça parte do “clube dos saciados”, diminuindo o número de pessoas contaminadas pela carência.

Pilar Casagrande